O Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) realizou a maior apreensão de fuzis da história do Amazonas. Durante a Operação “Mamon”, toram cerca de 20 armas apreendidas, entre fuzis, pistolas e espingardas, além de centenas de munições. A ação aconteceu na noite de ontem (8), durante a segunda fase da operação.
De acordo com o delegado Rafael Allemand, diretor do DRCO, os policiais esperaram a movimentação de membros da facção que não foram presos na primeira fase para agir.
Foi quando os investigadores receberam a informação de que o motorista do narcotraficante Gilson Mattos Rodrigues, 41, que comandava o esquema, teria transportado as armas de um sitio conhecido como Amarelo, na BR-319, no município de Manaquiri, (distante 60 quilômetros em linha reta da capital) para Autazes.
Ao ser indiciado, o motorista, que não teve o nome divulgado, contou que as armas estariam enterradas em uma residência na Rua AZ1, bairro Rosarinho, em Autazes. Imediatamente, as equipes do DRCO foram ao município e, por volta de 15h de ontem, realizaram a apreensão das armas. Alguns dos armamentos estavam desmontados, o que, para a Polícia Civil, é um forte indício de que Gilson, também conhecido como “RDK”, pode atuar também no tráfico de armas de fogo.
Além do motorista, mais duas pessoas que auxiliaram no transporte do armamento foram indiciadas. Agora, eles fazem parte do processo principal e responderão pelos crimes de organização criminosa e posse de arma de fogo de uso restrito.
Operação Mamon
A operação “Mamon” investiga uma organização criminosa que enviava drogas de Japurá, no interior para Manaus e depois disso, enviava os entorpecentes para outros estados do País , principalmente no Nordeste.
Na primeira fase da operação, a polícia civil apreendeu uma tonelada de drogas, já na segunda fase, 9 pessoas ligadas a organização foram presas, incluindo Gilson Rodrigues, de 41 anos, vulgo ‘Rei do Skunk’ ou ‘RDK’, além da apreensão de 6 toneladas de entorpecentes, 20 carros de luxo, embarcações, jóias e dinheiro, causando um prejuízo de aproximadamente $100 milhões para o grupo criminoso chefiado pelo narcotraficante Gilson.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, as investigações devem continuar para identificar outras pessoas envolvidas.