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A estudante de pós-graduação em odontologia, Mayara Pereira de Oliveira Fernandes, de 31 anos, que foi baleada na boca após ter sido feita refém por duas horas e meia na manhã desta sexta-feira (27), morreu, no período da tarde. Ela havia sido feita refém no estacionamento do campus do Centro Universitário de Valença, no Sul Fluminense, pelo namorado, Janitom Celso Rosa Amorim, que é policial militar lotado no batalhão de Resende, cidade também na região Sul do Estado do Rio de Janeiro.
De acordo com as primeiras informações, a vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Escola de Valença, mas não resistiu aos ferimentos. Após o disparo que acertou a vítima, policiais foram até o veículo ondem os dois estavam e conseguiram imobilizar o autor do disparo criminoso, que foi algemado e levado a 91ª Delegacia de Polícia (Valença).
O Centro Universitário de Valença (Unifaa), informou ao jornal carioca “O Dia” que suspendeu todas as atividades presenciais e remotas até a próxima segunda-feira (30), além de estar colaborando com autoridades no desdobramento da situação. A instituição também se disse à disposição da família para suporte “nesse momento de dor”.
“Um acontecimento inesperado em uma cidade tão tranquila quanto Valença, mas que infelizmente reflete um cenário nacional de violência contra a mulher. Vivenciar essa situação é revoltante e extremamente entristecedor. Nos sentimos impotentes ao testemunhar, mesmo com ação imediata da polícia no local, um desfecho trágico”, afirmou o Unifaa.
A PM informou que repudia “com veemência a atitude do policial e se solidariza com a família da Mayara Pereira de Oliveira”. Além disso, disse que o assassino responderá pelo crime na esfera civil e militar. No momento, não há informações sobre o local e data do enterro da vítima.
Com informações do jornal O Dia