Mouhamad Moustafa, condenado a 15 anos de prisão por desviar verba pública da Saúde, ganhou o direito de tirar e não fazer mais uso da tornozeleira eletrônica a que foi submetido pela participação nos crimes investigados aos longo da Operação Maus Caminhos, deflagrada no Amazonas.
Na manhã desta terça-feira (10), o médico, principal alvo da operação, esteve no Centro de Operações e Controle da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Amazonas (COC/SEAP-AM), para fazer a remoção do equipamento.
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A desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ªRegião (TRF1), Mônica Sifuentes, que concedeu o habeas corpus de Mouhamad, e a dispensa da tornozeleira, justificou a decisão afirmando que o médico já cumpriu parte da pena no regime fechado e que durante o período em que está no semiaberto (pouco mais de um ano), não apresentou nenhum problema ou conduta de risco que indique a necessidade do monitoramento eletrônico.
Moustafa foi condenado a 15 anos de prisão em 2016, por ser apontado durante a operação Maus Caminhos como o cabeça de uma organização criminosa que desviou mais de R$ 100 milhões destinados à saúde da população amazonense.