O juiz da 2ª Vara da comarca de Iranduba, Carlos Henrique Jardim, decretou a prisão do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira. Ele saiu algemado e no camburão da viatura direto para uma penitenciária em Manaus.
A prisão, apesar de ser temporária, será de 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período.
A decisão saiu no início da noite dessa segunda-feira, dia 2. O crime ao qual Givancir é acusado ocorreu no último sábado, 29 de fevereiro.
Givancir é acusado pela única sobrevivente do crime como autor dos tiros que mataram Bruno de Freitas, de 23 anos, e atingiram a transexual Tchelsy Freitas, prima da vítima fatal, e ex-funcionária do sindicalista.
A mãe de Bruno, inclusive agradeceu as manifestações realizadas em frente a delegacia de polícia da cidade.
“Eu agradeço todo mundo que passou o dia aqui. Agradeço pelo carinho com meu filho. Agora a Justiça será feita”, disse Adriana Freitas, mãe de Bruno.
Segundo o delegado Geraldo Eloi, as investigações vão continuar para se chegar as outras pessoas que participaram do crime com Givancir Oliveira.
Defesa se manifesta
Assim que o presidente do Sindicato dos Rodoviários deixou a delegacia rumo ao presídio, seus advogados falaram com a imprensa.
Orlando Bentes disse que a decisão da Justiça foi no “apagar das luzes” e que seu cliente nega autoria do crime.
“Ele veio hoje esclarecer os fatos após a surpresa de ver diversas manchetes negativas o relacionando a esse crime que ocorreu. Obviamente já houve os esclarecimentos de onde ele estava; do que estava fazendo; negativa de autoria em relação a qualquer participação tanto direta ou indireta nesse crime. Agora a defesa vai ter que trabalhar para revogar essa prisão temporária que, ao apagar das luzes, foi decretada”, disse a defesa de Givancir.