Familiares e indígenas se reuniram na manhã desta sexta-feira (17) para protestarem pela morte do jovem Melquisedeque dos Santos Vale, de 18 anos, na Associação das Mulheres Indígenas Sateré-Mawé, na rua São Marçal, bairro Compensa, zona Oeste de Manaus.
O jovem foi morto quando voltava do trabalho para casa, no coletivo de linha 444. Três criminosos, fortemente armados e caracterizados de gari, renderam as vítimas do coletivo roubando-lhes os pertences, na noite desta quinta-feira (16).
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O jovem,que pertence à etnia indígena Sateré-Mawé, foi atingido com um tiro na cabeça por um dos criminosos ao se negar a entregar os objetos para os bandidos, que imediatamente fugiram para dentro da mata e não foram mais vistos.
Francilene dos Santos mãe da vítima, relatou que o filho tinha vindo pra Manaus em busca de emprego para ajudar a família financeiramente e dar auxílio no tratamento da avó. Ele estava morando na capital amazonense há dois meses.
O velório do rapaz aconteceu nesta manhã de sexta-feira, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, na rua São José, também no bairro da Compensa. Melquisedeque terá o corpo levado para o cemitério de Manaquiri, terra natal da família.
Elyne Feliciano