Nova base vai integrar ações de combate à criminalidade nos rios do estado
A obra de reforma da embarcação onde está sendo montada a estrutura para a Base Fluvial Arpão II avançou e já alcançou 65% de execução. As informações são de representantes do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), que fizeram visita técnica no estaleiro Juruá, no distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), onde ocorrem as obras de adequação da estrutura, na manhã nesta terça-feira (06/12).
Como resultado de investimentos na área da segurança pública, o governador do Amazonas, Wilson Lima, determinou a intensificação das operações fluviais em todo o estado para combater a criminalidade. O secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, general Carlos Alberto Mansur, coordena as ações policiais por meio da SSP-AM.
De acordo com o secretário do GGI-F, capitão Diego Magalhães, a expectativa é de que a obra seja finalizada até o final deste mês e comece a operar e integrar as operações de combate à criminalidade nos rios do estado já no início de 2023.
“Estamos com 65% das obras concluídas. Já foram feitas extrações de todas as chapas de ferro, foram substituídas as que tinham que ser substituídas, e dessa forma se tem mais segurança para a embarcação e para os trabalhadores também. A previsão de entrega ficou para o final de dezembro, e esperamos fazer mais essa entrega para a Segurança Pública”, disse.
Ainda conforme o secretário, a base ficará no rio Negro, em um ponto estratégico de passagem das embarcações, apontado pelos levantamentos feitos pela Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).
“Nós vamos alocar essa base na calha do rio Negro, porém o local exato ainda está sendo estudado junto com levantamentos de inteligência para combater da melhor forma o narcotráfico na região”, explicou o capitão.
Reforço nas ações
Assim como a Base Arpão, que já opera no estado desde agosto de 2020 e que está ancorada no município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), a Base Arpão II também será coordenada pela SSP-AM, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), fazendo parte das ações da operação Hórus, no Amazonas.
De janeiro a outubro de 2022, a Base Arpão gerou um prejuízo ao crime estimado em R$ 34 milhões, combatendo crimes de porte ilegal de armas, tráfico de drogas e ambientais. Todos os meses, mais de 170 agentes da Segurança Pública desembarcam na Base Arpão para atuar na operação durante 30 dias.
Com a Base Arpão 2, a expectativa é coibir ainda mais a passagem de entorpecentes pelo estado por meio dos rios.
