O bebê retirado do ventre de Débora da Silva Alves, a jovem de 18 anos assassinada durante o oitavo mês de gravidez no Mauazinho, zona Leste de Manaus, foi atirado no rio Negro, que banha a orla do bairro. A afirmação é do delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga, que deu detalhes do crime durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (10), na capital amazonense.
De acordo com Fraga, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, preso terça-feira no interior do Pará, confessou ter retirado a criança do corpo de Débora e tê-lo lançado nas águas do rio para não assumir a paternidade do bebê, que era fruto de uma relação extraconjugal.
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Ao confirmar a morte do feto, o delegado-geral explicou a dinâmica do crime, que apresenta requintes de crueldade em toda a execução. Segundo a autoridade policial, o autor foi interrogado e levou ao conhecimento da Polícia toda a sequência dos fatos do que ele classificou como “barbárie”.
Ainda na tarde desta quinta-feira, a companheira de Gil compareceu à delegacia, acompanhada do seu advogado, e confirmou que o bebê está morto.