A corrida eleitoral em Manaus ganhou destaque com a candidatura de Ana Lívia Barreto e Silva (Cidadania), que já chamou a atenção por seu expressivo repasse de R$ 705.300 do Diretório Nacional de seu partido, oriundo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), popularmente conhecido como Fundão.
O Cidadania, que conta com orçamento total de R$ 60 milhões para as campanhas eleitorais em todo o Brasil, demonstrou uma prioridade notável ao destinar uma quantia tão alta para uma ex-assessora do candidato à Prefeitura de Manaus, Amom Mandel (Cidadania).
Amom, que optou por não utilizar o Fundo Eleitoral em sua própria campanha, criou uma estratégia de marketing político ao redirecionar os recursos disponíveis do Fundão para outros candidatos de sua federação.
A decisão, além de destacar a política de redistribuição de recursos dentro da federação, evidencia a confiança que Mandel deposita em Ana Lívia, uma vez que ela recebeu mais recursos do que qualquer outra candidata ao cargo de vereadora na cidade.
Para efeito de comparação, a Delegada Débora Mafra, candidata do PSD, recebeu R$ 526 mil, que representam R$ 124 mil a menos que Ana Lívia. Isso coloca Ana Lívia na liderança entre as candidatas femininas à Câmara Municipal de Manaus (CMM) não apenas em seu partido, mas em toda a corrida eleitoral. Em seguida, vêm outras candidatas como Carol Braz, do MDB, com R$ 600 mil, e Caila Carim, também do MDB, com R$ 400 mil.
A estratégia de Ana Lívia para utilização dos recursos é focada principalmente em “atividades de militância e mobilização de rua”, que correspondem a 73% de seus gastos totais até o momento, totalizando R$ 103.424,92.
Esse enfoque revela uma tentativa de engajamento ativo com a comunidade, algo essencial em um cenário político cada vez mais dinâmico e voltado para a presença nas ruas.
Com informações do site Dia a Dia Notícias