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- Três homens foram presos entre os dias 14 e 15 em Manaus, após investigação da Operação Mateus 7:15.
- Os suspeitos são ligados a uma rede de exploração sexual infantil descoberta após a prisão de um líder religioso.
- Um dos detidos confessou abusos e trocava conteúdo com o religioso, que usava projeto social para atrair vítimas.
- Crimes sexuais contra crianças em Manaus seguem sendo apurados pela Polícia Civil, que busca outros envolvidos.
Três homens foram presos em Manaus por envolvimento em crimes sexuais contra crianças. As prisões ocorreram entre segunda (14) e terça-feira (15), durante a segunda fase da Operação Mateus 7:15. Os suspeitos têm 39, 42 e 46 anos e foram detidos nos bairros Da Paz, Cidade de Deus e Compensa.
Segundo a Polícia Civil, eles são investigados por estupro de vulnerável, favorecimento à exploração sexual infantil e divulgação de pornografia infantil.
Religioso já havia sido preso na primeira fase
De acordo com a delegada Mayara Magna, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), essa fase é um desdobramento da operação realizada em março, que prendeu um líder religioso de 38 anos. Ele usava um projeto social para atrair crianças e adolescentes e cometer os abusos.
O celular do religioso revelou uma rede de contatos envolvidos na exploração sexual infantojuvenil. A análise do material confirmou a participação dos três homens presos nesta semana.
Quem são os suspeitos?
- O primeiro suspeito confessou ter estuprado uma criança de 10 anos e uma adolescente de 13. Ele também incentivava o líder religioso a abusar de uma vítima de 8 anos e pedia fotos e vídeos dos crimes.
- O segundo suspeito, pai de dois filhos, negociava imagens dos próprios filhos com o líder religioso. Ele permitia que o homem ficasse sozinho com seu filho adolescente em troca de dinheiro.
- O terceiro suspeito trabalhava como vigilante escolar. Ele pedia conteúdos pornográficos infantis ao líder e ajudava a recrutar novas vítimas.
O que a polícia já sabe
Os três homens responderão por:
- Estupro de vulnerável
- Armazenamento e divulgação de pornografia infantil
- Favorecimento à exploração sexual de menores
Todos passarão por audiência de custódia e seguem à disposição da Justiça. A polícia continua investigando se há mais envolvidos na rede criminosa.
Denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque 100 ou pelo 181 da Secretaria de Segurança Pública.