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- Preta Gil morreu no domingo (20), no Rio, aos 50 anos, após enfrentar câncer colorretal desde 2023.
- A cantora manteve contato com fãs nas redes sociais, compartilhando sua rotina e mensagens de força.
- Preta Gil também se destacou como empresária, influenciadora e defensora de causas sociais.
- Com carreira iniciada nos bastidores, lançou álbuns, atuou na TV e fundou a empresa Music2Mynd.
Preta Gil, cantora e empresária, morreu neste domingo (20), aos 50 anos, no Rio de Janeiro. A artista lutava contra um câncer colorretal desde janeiro de 2023. A informação foi confirmada por sua equipe.
Filha do cantor Gilberto Gil, Preta era uma das figuras mais influentes da música e do entretenimento no Brasil. Ela deixa um filho, Francisco Gil, e uma neta, Sol de Maria.
Câncer colorretal foi diagnosticado em 2023
O diagnóstico da doença aconteceu no início de 2023. Em agosto daquele ano, ela revelou que o câncer havia se espalhado para linfonodos na pelve, peritônio e ureter.
Durante o tratamento, Preta dividiu sua rotina entre o Brasil e os Estados Unidos. Mesmo em tratamento, participou de turnês com a família Gil, dizendo que os shows eram parte do seu processo de cura.
Preta Gil manteve contato com fãs até o fim
Transparente sobre sua condição, a cantora usava as redes sociais para atualizar os seguidores. Contava como se sentia, dividia momentos difíceis e também celebrava pequenas vitórias.
Com mais de 12 milhões de seguidores no Instagram, Preta se destacou como influenciadora digital. Compartilhava conteúdos sobre autoestima, feminismo, diversidade e causas sociais.
Carreira começou nos bastidores
Aos 16 anos, Preta iniciou sua trajetória como produtora cultural no Prêmio Sharp. Depois, passou por agências de publicidade e produtoras de vídeo, criando clipes para nomes como Ivete Sangalo e Ana Carolina.
Ela também esteve envolvida na criação de festivais e projetos que marcaram a música brasileira nas últimas décadas.
Discografia e legado musical
O primeiro álbum, “Prét-A-Porter”, foi lançado em 2003. Depois vieram “Preta” (2005), “Sou Como Sou” (2012) e “Todas as Cores” (2017). Este último teve participações de Gal Costa, Pabllo Vittar e Marília Mendonça.
Preta também lançou os discos ao vivo “Noite Preta” e “Bloco da Preta”, que viraram eventos tradicionais do Carnaval carioca.
Atuação como apresentadora e atriz
Além da música, Preta Gil atuou em novelas e programas de TV. Participou de “Os Mutantes”, da Record, e de produções da Globo como “Ó Pai, Ó” e “As Cariocas”.
Também apresentou programas como “Caixa Preta”, na Band, e “Vai e Vem”, no GNT, sempre abordando temas como sexualidade, raça e empoderamento.
Empreendedora e ativista
Em 2017, fundou a empresa Music2Mynd, voltada para o marketing de influência e gestão de carreiras. Ajudou a profissionalizar a presença digital de artistas nas redes sociais.
Defensora de causas sociais, Preta Gil foi voz ativa na luta contra o racismo, a homofobia e pela legalização do aborto no Brasil.
Velório ainda não tem data definida
Até o momento, a família não divulgou o local e horário do velório. Amigos, fãs e artistas prestam homenagens nas redes sociais.