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SSP: Polícia leva Operação Shamar a aldeia indígena no AM

por policia24h
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  • Polícia leva Operação Shamar à aldeia Yamado no AM.
  • Mulheres indígenas aprendem a identificar violência doméstica.
  • Delegacia Virtual da Mulher é apresentada à comunidade.
  • Homens também recebem orientação sobre respeito às mulheres.

São Gabriel da Cachoeira (AM) – Pela primeira vez, a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas), por meio da Polícia Civil levou a Operação Shamar até uma aldeia indígena no interior do estado. A ação aconteceu na comunidade Yamado, localizada em São Gabriel da Cachoeira, a 852 km de Manaus, e teve como foco o enfrentamento à violência contra a mulher.

Policiais da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM), do Departamento de Polícia do Interior e da Delegacia de São Gabriel participaram da operação. Eles conversaram com mulheres e homens das etnias Koripako, Baniwa, Tukano e Baré sobre os tipos de violência doméstica e os direitos garantidos pela Lei Maria da Penha.

Mulheres indígenas aprendem a identificar agressões

A delegada Patrícia Leão explicou que muitas mulheres não sabiam que ofensas verbais e ameaças também são formas de violência. “Fizemos uma escuta ativa e orientamos sobre os tipos de agressão previstos na lei”, disse.

Para a indígena Vanilsa Gomes Monteiro, a ação foi um divisor de águas. “Achava que violência era só apanhar. Agora entendo que palavras também machucam”, afirmou.

“Aprendi como me cuidar e posso repassar esse conhecimento para outras mulheres da comunidade”, completou Vanilsa.

Além das rodas de conversa, as autoridades divulgaram o site da Delegacia Virtual da Mulher, que permite solicitar medidas protetivas online, sem sair da comunidade.

Homens também foram orientados na aldeia Yamado

O delegado Paulo Mavignier conversou com os homens da aldeia sobre o papel de respeito e proteção às mulheres. “Mostramos que o melhor caminho é a prevenção e o conhecimento da lei”, disse.

A delegada Evanice Cavalcante garantiu que outras comunidades indígenas também receberão visitas semelhantes. “Queremos orientar e mostrar que a Polícia Civil está de portas abertas para todos”, afirmou.

O líder da comunidade Yamado, Ari Rodrigues, agradeceu a presença inédita da polícia. “Foi um momento de aprendizado e valorização das nossas mulheres”, declarou.

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