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- Mãe de bebê de 1 ano foi presa por suspeita de homicídio.
- Segundo o MPES, a criança sofria agressões desde os seis meses.
- O pai já está preso e confessou ter matado a filha.
- A palavra-chave “mãe de bebê morta” aparece no caso.
Cariacica (ES) – Três meses após a morte brutal da pequena Maya Simor Pereira, de apenas 1 ano, a mãe da criança, Eliana Aparecida Simor Pereira, de 19 anos, foi presa nesta sexta-feira (22) por suspeita de envolvimento no crime que chocou o Espírito Santo.
Segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Eliana é acusada de homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil, tortura e impossibilidade de defesa da vítima. A Justiça ainda pode aumentar a pena, já que a vítima era menor de 14 anos.
Maya sofria agressões desde os seis meses
De acordo com a denúncia, Maya era agredida desde os seis meses de idade. Em uma das ocasiões, teve o braço quebrado e só foi levada ao hospital uma semana depois. A bebê também vivia com a higiene negligenciada, frequentemente suja de fezes e urina.
O pai da menina, Thiago Colodino Barcelos, companheiro de Eliana, foi preso no dia seguinte à morte da filha, em maio. Ele se entregou à polícia e confessou ter agredido a criança após uma crise de choro. Segundo o MPES, ele será julgado pelos mesmos crimes que a mãe.
Juíza aponta conivência da mãe
Na decisão que determinou a prisão de Eliana, a juíza Eliana Ferrari Siviero afirmou que a mãe presenciava as agressões cometidas por Thiago, mas não fazia nada para impedir. Ainda segundo os autos, ela mentia para proteger o companheiro quando confrontada por outras pessoas.
“Ela era conivente com todas as agressões sofridas e, quando confrontada, mentia para proteger Thiago”, escreveu a magistrada.
Crime aconteceu dentro de casa
O crime aconteceu dentro da casa da família. Thiago ficou responsável por alimentar a filha, mas após ela chorar, a agrediu e a arremessou com força sobre a cama. Maya foi deixada sozinha e Eliana só foi verificar o estado da filha horas depois, quando já estava morta.
O caso segue sendo investigado e o julgamento dos dois acusados ainda não tem data marcada.
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