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- Homem de 56 anos foi preso em Ceilândia suspeito de incendiar casa da ex-companheira com duas crianças dentro.
- Menina de 12 anos está em estado grave na UTI; bebê de 1 ano também estava no local.
- Suspeito descumpriu medida protetiva, ameaçou vítima e responderá por tentativa de homicídio e incêndio criminoso.
Um homem de 56 anos foi preso nesta segunda-feira (22) pela Polícia Militar do Distrito Federal. Ele é suspeito de incendiar a casa da ex-companheira, localizada na QNM 4 de Ceilândia, colocando em risco duas crianças de 1 ano e 8 meses e 12 anos.
Segundo informações da PM, a criança de 12 anos sofreu ferimentos graves e está internada em estado crítico na UTI. Não há, até o momento, atualização sobre o estado de saúde da bebê.
Histórico de ameaças e intimidações
As vítimas são filhas da ex-companheira do suspeito, que já tinha contra ele uma medida protetiva expedida pela Justiça. Ainda assim, segundo a PM, o homem descumpriu a decisão judicial e continuou ameaçando a mulher.
Ele teria feito diversas ameaças pelas redes sociais e chegou a alugar barracos próximos à residência da vítima, em tentativa de intimidação.
Crimes investigados
O homem foi preso em flagrante e deve responder por:
- Incêndio criminoso
- Tentativa de homicídio
- Descumprimento de medida protetiva, no âmbito da Lei Maria da Penha
A polícia segue investigando a motivação e a forma como o incêndio foi provocado. Testemunhas serão ouvidas para reforçar os elementos da investigação.
Lei Maria da Penha e proteção às vítimas
A Lei Maria da Penha prevê medidas de proteção para mulheres em situação de violência doméstica. No entanto, casos como este mostram os riscos do descumprimento das ordens judiciais e a vulnerabilidade de vítimas diante de agressores reincidentes.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, milhares de medidas protetivas são emitidas todos os anos no país, mas a efetividade depende do cumprimento e da fiscalização.
Denúncias podem salvar vidas
Casos de violência doméstica podem ser denunciados por meio do Disque 100 ou do Ligue 180, canais nacionais de atendimento a vítimas de violações de direitos humanos e de violência contra mulheres.
Também é possível acionar diretamente a Polícia Militar pelo número 190 em situações de emergência.
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