Ver resumo
- Jovem ficou 10 meses preso injustamente no Cotel.
- Erro de identificação confundiu inocente com criminoso homônimo.
- Defensoria Pública comprovou falha e conseguiu a soltura.
- Palavra-chave “homem preso por engano” aparece no caso.
Abreu e Lima (PE) – Um jovem de 25 anos passou 10 meses preso injustamente no Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel) após ser confundido com um criminoso homônimo. Anderson Gabriel da Silva foi libertado na última terça-feira (7) depois que a Defensoria Pública de Pernambuco comprovou o erro na identificação feita pela Polícia Civil.
O caso começou com um reconhecimento fotográfico equivocado feito pela irmã da vítima de um homicídio em Goiana, na Zona da Mata Norte. A confusão se agravou porque o verdadeiro suspeito tem o mesmo nome e o mesmo nome da mãe de Anderson.
Erro de identificação levou à prisão preventiva
Segundo a Defensoria, a identificação civil foi feita de forma incorreta. Mesmo afirmando desde o início que não tinha ligação com o crime, Anderson teve a prisão preventiva decretada e foi levado ao Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.
Ao longo dos meses, o caso passou por vários defensores públicos. Eles analisaram documentos, coletaram assinaturas e compararam fotos e vídeos. A investigação interna revelou que Anderson foi confundido com o verdadeiro autor do crime.
Família lutou para provar inocência
A família de Anderson acionou a Defensoria, que entrou com o primeiro pedido de liberdade em março deste ano. Após a análise das provas, a Justiça autorizou a soltura do jovem.
Agora em liberdade, Anderson foi orientado a buscar a responsabilização do Estado pelos danos causados pela prisão indevida. O caso reacende o debate sobre os riscos de erros em reconhecimentos fotográficos e falhas na investigação policial.
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