Ver resumo
- Uruguaio confessou ter matado a namorada após briga.
- Crime aconteceu no apartamento da vítima, no Recife.
- Casal vivia relação conturbada e com histórico de agressões.
- Feminicídio por esganadura foi confirmado pela polícia.
Recife (PE) – Um uruguaio de 44 anos confessou ter matado a namorada, Lorena de Araújo Duarte, de 46, após uma briga no apartamento dela, na região central da cidade. O caso foi registrado nesta terça-feira (11) pela Polícia Civil de Pernambuco.
De acordo com o delegado Mário Melo, responsável pelo caso, o homem, identificado como Nestor Nicolas Blanco, esganou a vítima após mais uma discussão do casal, que vivia um relacionamento conturbado. O corpo foi encontrado no chão do quarto, no Edifício Suape, na Avenida Conde da Boa Vista.
Uruguaio estava nervoso e com arranhões
Nestor foi localizado por policiais próximo à Delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul da capital. Ele estava nervoso, atordoado e com arranhões no peito e no pescoço. Ao ser abordado, contou que tinha brigado com a namorada, que estava mal, e indicou o local onde ela morava.
Os agentes foram até o endereço e encontraram Lorena morta no quarto. Segundo o delegado, o suspeito relatou que deu um tapa na mulher, que começou a sangrar. Ao tentar conter o sangramento, acabou tampando a boca dela. Depois percebeu que ela não se mexia mais.
“Ele ficou desesperado, andou de um lado para o outro, saiu do prédio e foi até o Parque 13 de Maio”, disse o delegado.
Feminicídio após relação marcada por brigas
Testemunhas relataram que o casal brigava com frequência. A vítima já havia sido agredida outras vezes e chegou a proibir o companheiro de entrar no prédio. Mesmo assim, voltava atrás nas decisões.
“Desde o início, era um relacionamento conturbado. Havia ciúmes, problemas financeiros e separações constantes”, explicou o delegado.
Em maio, Nestor chegou a se mudar para Maceió, mas Lorena foi atrás dele e os dois reataram. Depois, voltaram para o Recife, onde ocorreu o crime. A família da vítima era contra o relacionamento e já havia alertado sobre as agressões.
“A irmã contou que ela já tinha sido agredida em Maceió. A família pediu para que ela procurasse a polícia, mas ela não quis”, completou Mário Melo.
Últimas Notícias
Homem mata ex, filho e sogra a facadas por não aceitar término
Mulher é morta com 6 tiros na cabeça
Servidor pública é presa por sumiço de 220 armas