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Polícia prende 10 por ameaças a juiz e delegado

por policia24h
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  • Polícia prendeu 10 suspeitos em operação em Novo Hamburgo.
  • Grupo ameaçava juiz, delegado e promotores do Rio Grande do Sul.
  • Organização lavava dinheiro com carros de luxo e contas bancárias.
  • Ameaças surgiram após investigações sobre tráfico de drogas.

Novo Hamburgo (RS) – Dez pessoas foram presas nesta segunda-feira (17) durante uma operação da Polícia Civil contra uma organização criminosa que planejava ataques contra um juiz, delegados e promotores no Rio Grande do Sul. A ação ocorreu em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a investigação, os criminosos queriam eliminar autoridades que atuavam contra o grupo, que movimentava milhões com o tráfico de drogas. Conversas interceptadas mostram ameaças diretas a um magistrado e a um delegado.

Grupo lavava dinheiro com carros de luxo

Durante a operação, foram cumpridos 29 medidas cautelares, incluindo sete mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão. A polícia também bloqueou contas bancárias e apreendeu sete veículos de luxo, avaliados em R$ 3 milhões.

O grupo usava o dinheiro do tráfico para comprar bens de alto valor, numa tentativa de lavar os lucros do crime. As investigações apontam que o esquema era bem estruturado e contava com apoio logístico para movimentar o dinheiro sujo.

Juiz era alvo principal das ameaças

Em uma das mensagens interceptadas, um dos suspeitos deixa clara a intenção de cometer um atentado contra um juiz:

“Se eu descobrisse onde era a casa do juiz. Olha, eu ia acampar para matar ele. De tanto ódio que eu tô. Esse delegado é a mesma coisa, não tô nem aí para… falo mesmo, porque se vier para cima de mim, ou eles me matam ou eu mato eles.”

As ameaças aconteceram durante o andamento de processos contra o grupo. A motivação seria impedir avanços nas investigações e manter o esquema criminoso funcionando.

Crimes investigados e próximos passos

Os presos devem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e coação no curso do processo. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados até o momento.

A Polícia Civil segue investigando possíveis ramificações do grupo em outras cidades do estado. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público do RS.

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