Ver resumo
- Professor foi afastado após denúncias de assédio e racismo.
- Ao menos 12 alunas relataram abusos entre 2025 e 2026.
- Justiça proibiu contato com vítimas e outros menores.
- Palavra-chave: professor acusado de assédio no Paraná.
São Pedro do Paraná (PR) – Um professor de 34 anos foi afastado de suas funções em um colégio estadual após ser acusado de assédio sexual, importunação sexual, injúria racial e outros crimes contra alunas. Ao menos 12 adolescentes entre 12 e 14 anos relataram ter sido vítimas.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a denúncia chegou ao órgão em agosto deste ano. A investigação foi aberta pela 1ª Promotoria de Justiça de Loanda, no noroeste do estado.
Professor teria enviado mensagens e fotos impróprias
Durante o inquérito, as alunas relataram que o professor fazia comentários inapropriados sobre a aparência delas, enviava mensagens com conotação sexual e compartilhava fotos de alunas de biquíni. Ele também é suspeito de exibir conteúdo pornográfico em ambiente escolar.
Além disso, o homem teria encostado nas adolescentes de forma inadequada, gritado, xingado e humilhado as vítimas. Há ainda denúncias de injúrias raciais cometidas contra algumas alunas.
Justiça proíbe contato com vítimas e menores
Com base nas provas reunidas, o Poder Judiciário determinou o afastamento imediato do professor. Ele também está proibido de manter qualquer tipo de contato com as vítimas e com outras crianças e adolescentes durante o andamento do processo.
O MP-PR não divulgou o nome do suspeito, nem a disciplina que ele lecionava ou há quanto tempo trabalhava na escola.
“A 1ª Promotoria de Justiça de Loanda instaurou inquérito civil para apurar denúncias de condutas ilícitas praticadas por professor de colégio estadual de São Pedro do Paraná. As investigações apontaram indícios de assédio, importunação sexual, injúria racial e outros abusos contra alunas adolescentes. Diante da gravidade dos fatos, foi solicitado o afastamento do servidor e a proibição de contato com vítimas e demais menores. O pedido foi acatado pelo Poder Judiciário.”
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