A explosão de um caminhão-tanque deixou 92 mortos e pelo menos uma centena de feridos que se aglomeravam para pegar o combustível que vazava após o veículo ser atingido por um ônibus e, Freetown, capital de Serra Leoa, país na região Oeste do continente africano.
O acidente ocorreu após um ônibus atingir um caminhão-tanque em frente a um supermercado, atraindo uma multidão que se reuniu para coletar o combustível que saía do reservatório. O fogo se alastrou, atingiu veículos próximos e feriu dezenas de pessoas.
A explosão ocorreu na noite dessa sexta-feira (5/11). Restos mortais carbonizados das vítimas ficaram espalhados pelo local, aguardando transporte para os necrotérios.
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O presidente do país, Julius Maada Bio, que está na Escócia participando da 26ª Conferência das Nações Unidas para a Mudança do Clima (COP26), lamentou a explosão. “Profundamente perturbado pelos trágicos incêndios e pela terrível perda de vidas”, escreveu, no Twitter.
Deeply disturbed by the tragic fires and the horrendous loss of life around the Wellington PMB area. My profound sympathies with families who have lost loved ones and those who have been maimed as a result. My Government will do everything to support affected families. pic.twitter.com/xJRA1UtCJJ
— President Julius Maada Bio (@PresidentBio) November 6, 2021
Ele completou. “Minhas profundas condolências para com as famílias que perderam entes queridos e aqueles que foram mutilados como resultado. Meu governo fará de tudo para apoiar as famílias afetadas”, resumiu.
Ao todo 100 vítimas foram levadas para tratamento em hospitais e clínicas em toda a capital, informou o vice-ministro da Saúde, Amara Jambai. Um funcionário de um hospital relatou à imprensa local que cerca de 30 vítimas gravemente queimadas não devem sobreviver, o que pode aumentar ainda mais o número de mortes.
“Estou triste ao saber de uma explosão ao longo da Bai Bureh Road, Wellington, depois que um caminhão que transportava combustível colidiu com outro caminhão”, lamentou a prefeita de Freetown, Yvonne Aki-Sawyerr.
A reportagem é do Metrópoles.