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Jogador será indiciado por duplo homicídio culposo

por Raphael
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A situação do lateral-direito Marcinho parece ficar cada vez mais complicada. Investigado após confessar ter atropelado um casal na noite do último dia 30 de dezembro, no Recreio dos Bandeirante, zona Oeste do Rio de Janeiro, o ex-atleta do Botafogo recebeu duas péssimas notícias para seu caso nesta quarta-feira (06).
A morte de Maria Cristina José Soares, de 56 anos, elevou para duas as vítimas fatais. Além disso, a perícia apontou que a velocidade informada pelo jogador em depoimento pode ter sido menor do que aquela em que ele realmente transitava, informou o delegado Alan Luxardo, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e responsável pela investigação da morte. por atropelamento, do casal de professores, que também iclui o marido de Maria Cristina, Alexandra Silva Lima, de 44 anos.
De acordo com Luxardo, na hora do acidente, o jogador estava a uma velocidade maior do que a informada. Vale lembrar, no entanto, que apenas o laudo pericial poderá constatar a informação. Marcinho será indiciado por duplo homicídio culposo e deve ser chamado para depor novamente, já que, durante as oitivas de testemunhas, alguns fatos contraditórios apareceram. Em caso de condenação, o crime é punido com dois a quatro anos de prisão.
“A evidência é que estava (acima da velocidade). Falta o laudo pericial. Continuamos com a oitiva de testemunhas e aguardamos os laudos periciais para concluir”, afirmou Luxardo. O inquérito deve ser concluído na próxima semana. Até lá, Marcinho, que prestou depoimento na segunda-feira, deve ser ouvido mais uma vez, para esclarecer contradições surgidas a partir do depoimento de testemunhas do acidente.
O jogador alegou que as vítimas apareceram de repente, por trás de outros veículos, e atravessaram fora da faixa, impedindo que ele pudesse desviar a tempo. Ele negou estar embriagado no momento do atropelamento e disse que dirigia às 60km/h aproximadamente. O veículo, entretanto, modelo Mini Cooper, ficou destruído. O jogador disse que não socorreu as vítimas porque teve medo de linchamento.

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