O governador do Amazonas, Wilson Lima, determinou à Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) que ofereça suporte social e psicológico às famílias das vítimas do acidente com um guindaste ocorrido durante o 24º Festival de Cirandas de Manacapuru, na noite deste domingo (28/08). O governador esteve no município, na manhã desta segunda-feira (29/08), acompanhando o trabalho das equipes do Governo do Amazonas na assistência aos feridos e reforçou que toda a estrutura do estado foi disponibilizada, ainda na noite de domingo, para o atendimento das vítimas.
Pela manhã, equipes da SEAS atenderam as famílias no Hospital Geral Lázaro Reis e, agora a tarde, seguem para os Hospitais 28 de Agosto, João Lúcio e Platão Araújo, onde outras vítimas estão recebendo atendimento.
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Para o Festival de Cirandas, o governo havia montado um Centro Integrado de Comando e Controle, que mobilizou os órgãos de segurança, como a Polícia Militar, Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, além das equipes da Secretaria de Estado de Saúde e Secretaria de Cultura. As equipes fizeram o pronto-atendimento das vítimas, que foram encaminhadas inicialmente para a unidade local de saúde. Dez ambulâncias também foram enviadas ao município, durante a noite e madrugada, para trazer os feridos para Manaus.
“Hoje eu cancelei a minha agenda e vim ao município de Manacapuru para acompanhar essa situação, esse acidente trágico que aconteceu ontem e que fez vítimas da ciranda Flor Matizada. A nossa preocupação principal agora é com as vítimas e também para dar as informações para os familiares”, afirmou Wilson Lima durante reunião no 9º Batalhão da Polícia Militar de Manacapuru, local onde foi montada a força-tarefa.
Acompanhado de autoridades da saúde, cultura e segurança, Wilson Lima conversou com os representantes das agremiações do festival. Até o meio dia de hoje, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) coordenou a transferência de 17 vítimas para hospitais da capital. O governador destacou que a rapidez no atendimento aos feridos foi essencial para evitar um cenário mais grave.
“Nós montamos aqui um Centro Integrado de Comando e Controle e ação rápida dos policiais militares, dos homens do Corpo de Bombeiros, foi determinante para que nada mais grave pudesse acontecer. A retirada das pessoas do Cirandódromo aconteceu sem tumulto e de acordo com aquilo que havíamos planejado”, afirmou.
Sobre a apuração do incidente e atuação dos órgãos, ele destacou que as equipes de perícia, por meio da Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), já iniciaram o trabalho de investigação.
“Os peritos já estão em campo para apurar a questão das responsabilidades. A documentação do evento e também da operacionalização do evento já foi entregue, inclusive para o Ministério Público aqui no município de Manacapuru”, acrescentou.