Desde a manhã deste domingo (25/2), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reúnem na Avenida Paulista. Segundo o advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, são esperadas 700 mil pessoas no ato. Bolsonaro convocou a manifestação em meio ao avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano de golpe de Estado elaborado por ele e aliados.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou, na sexta-feira (23/2), que o ato contará com um esquema reforçado de policiamento, com cerca de 2 mil agentes a postos para garantir a segurança.
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Bolsonaro chegou à Paulista de carro junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Também participam do ato a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além de parlamentares aliados e do pastor Silas Malafaia.
Por volta de 16h, o ato ocupava seis quarteirões e meio. A Polícia Militar mobilizou 2 mil homens para fazer a segurança na Paulista. O ex-presidente deve discursar em um carro de som estacionado perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, alvo de operação da PF na investigação sobre a tentativa de golpe e preso em flagrante no dia 8 por estar com uma arma irregular e com uma pepita de ouro, discursou mais cedo no carro de som e disse que, graças aos eleitores de Bolsonaro, o PL se tornou o “maior partido do Brasil”.
O ex-presidente tomou café com aliados e recebeu apoiadores em uma padaria na Vila Olímpia, bairro nobre da zona Oeste de São Paulo. le ficará hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado.