Um bebê de 1 ano e 4 meses foi espancado em uma creche na Rocinha, em São Conrado, zona Sul do Rio de Janeiro, voltou da unidade de ensino repleta de hematomas e com machucados pelo rosto e pelo corpo. O caso aconteceu na última sexta-feira (23) e os pais da criança denunciaram o crime para que os fatos sejam esclarecidos e os autores sejam responsabilizados.
O 11ª DP (Rocinha), está investigando o caso. A família acredita que a unidade foi negligente e omissa diante das agressões sofridas pela criança. Nas redes sociais, o pai relatou o ocorrido.
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“Nos dirigimos à delegacia, entramos em contato com associações de moradores e o conselho tutelar, realizamos os procedimentos necessários no IML e estamos no processo de entrar com uma ação judicial.
Estamos firmes na luta para que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados”, afirmou o responsável.
De acordo com Polícia Civil, a mãe da bebê foi acionada pela diretora da Creche Marçal Centro de Estudos por volta das 15h, e foi informada que a criança teria sofrido um acidente. Como a mãe estava doente a avó foi até a escola para buscar a criança, ocasião em que se deparou com a criança com vários hematomas e a gestora não soube explicar o que poderia ter acontecido.
Em casa, a família verificou que além do rosto, a bebê estava com diversas marcas pelo corpo.
Assustado e revoltado com a situação, o pai voltou ao local atrás de explicações. Na creche, ele teve acesso a imagens gravadas e viu que a filha estava em uma cadeirinha, sem a supervisão de nenhum adulto quando sofreu as agressões por parte de outras crianças. A bebê aparece caída no chão e chorando. A cuidadora retorna, mas não ampara a bebê e deixa a sala de aula novamente.
“A violência contra crianças é um ato covarde e inaceitável, que fere não apenas o corpo, mas também a alma e a inocência dos pequenos. Diante deste triste episódio, é imperativo que medidas rigorosas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar de todas as crianças em instituições de cuidado infantil”, declarou o pai.
Por meio de nota, a diretora Juliana Marçal se desculpou com a família e reafirmou que se solidariza pelo que aconteceu.
“Estamos à disposição da Justiça e da família para que tudo seja solucionado o quanto antes e para prestar todo o apoio necessário com todos os custos necessários”, disse a nota.
