O grupo de bolsonaristas que estavam há dois meses em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), na zona Oeste de Manaus, foram retirados do local na manhã desta segunda-feira (9), após determinações judiciais proferidas pela juíza federal do Amazonas, Jaiza Fraxe, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
As determinações ocorrem após grupos de manifestantes radicais praticarem uma série de atos de vandalismo nas sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília, no último domingo (8).
A ordem é que os apoiadores de Bolsonaro acampados na porta do CMA deixem o local até as 18h, desta segunda-feira. A desmobilização foi acompanhada por agentes das forças de segurança.
Segundo o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Carlos Alberto Mansur, os comitê de resposta rápida está cumprindo uma ordem judicial.” Desde o dia 15 de novembro já estávamos acompanhando essa manifestação e hoje viemos retirá-los por ordem da justiça. Não houve confronto, até agora , porque antes mandamos uma equipe de negociadores “, assegurou.
A operação de desmobilização do acampamento Bolsonaristas teve o apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal, e secretarias municipais como Semulsp e Semasc.
O comandante da PM, coronel Vinícius Almeida, disse que há reforço policial em pontos estratégicos na capital e no interior. Ele disse ainda que a PM está monitorando também a situação na Refinaria de Manaus para evitar manifestações que causem desabastecimento no estado.
“Nós temos equipes dia e noite nas proximidades da refinaria, além de tropas espalhadas por todo o estado para garantir a ordem e o direito de rir e vir dos cidadãos amazonenses, disse.
Ainda na madrugada, o ministro Alexandre de Moraes havia determinado a desocupação dos acampamentos em todo o Brasil. Em diversos Estados, governadores e prefeitos mobilizaram a Segurança Pública para monitorar e evitar possíveis atos com pretensão de golpe.