O candidato deputado estadual e advogado Robson Roberto Tiradentes Júnior (PSC) representou pela impugnação da candidatura de Eduardo Braga (MDB) ao Governo do Amazonas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), alegando que Braga ocultou patrimônios milionários em sua declaração de bens junto à corte. O pedido tem data do dia 22 de agosto e aponta bens que, somados, beiram a quantia de R$ 50 milhões, muito acima da já robusta fortuna de R$ 35 milhões declarada pelo senador.
De acordo com Tiradentes, um relógio avaliado em R$ 2 milhões, um iate de R$ 17 milhões e dois imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro, de R$ 15 milhões cada, teriam sido omitidos da Justiça Eleitoral por Braga. As informações são do portal “O Convergente”.
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“Mesmo provocando grande impacto na sociedade, a declaração de bens apresentada por Eduardo Braga omitiu bens valiosíssimos, configurando, na hipótese, data máxima vênia, fraude contra a Justiça Eleitoral. De imediato, 4 (quatro) bens podem ser apontados como não declarados”, diz trecho da ação.
Em nota, a defesa de Eduardo Braga alegou ao portal que a ação é improcedente e foi feita fora do prazo do calendário eleitoral, que prevê o dia 11 de agosto como o último para o pedido para impugnação de candidaturas.
Outro ponto questionado pela defesa é de que possuir possíveis bens não declarados “não constitui motivo para reconhecer inelegibilidade nesse tipo de impugnação como pacificado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, sem entretanto desmentir nem confirmar se os itens citados da denúncia pertencem ou não ao candidato.
