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- Casal suspeito de comprar bebê foi preso em Ilhabela (SP) nesta quinta-feira (17), após denúncia do MP do Amazonas.
- Investigação aponta que a negociação envolveu um intermediador conhecido como “Sabão”.
- A mãe da criança confessou ter vendido a filha para pagar dívida com agiota.
- A bebê foi resgatada e levada a uma instituição de proteção à infância.
Luiz Armando dos Santos, de 40 anos, e Wesley Fabiano Lourenço, de 38, foram presos novamente nesta quinta-feira (17) em Ilhabela (SP). O casal é suspeito de tentar comprar um bebê no Amazonas.
Os dois se apresentaram espontaneamente na delegacia, acompanhados por um advogado. Eles foram levados para uma unidade policial em Caraguatatuba.
Prisão preventiva foi decretada pela Justiça
A prisão ocorreu após denúncia do Ministério Público do Amazonas. A Justiça decretou a prisão preventiva do casal na última terça-feira (15).
Luiz e Wesley haviam sido presos em flagrante no dia 11 de julho, no Amazonas. No entanto, foram liberados após audiência de custódia.
Agora, eles aguardam uma nova audiência de custódia, prevista para esta sexta-feira (18).
Quem são os suspeitos?
Luiz Armando e Wesley são investigados por tentar comprar uma bebê recém-nascida. A negociação teria ocorrido com ajuda de um terceiro envolvido.
O intermediador seria José Uberlane Pinheiro de Magalhães, de 47 anos, conhecido como “Sabão”.
Ele também é investigado por facilitar a venda ilegal da criança.
Mãe da bebê confessou venda
A mãe da criança foi indiciada pela polícia. Ela admitiu ter negociado a filha para quitar uma dívida com um agiota.
Segundo a mulher, o valor da venda seria usado para pagar o empréstimo.
A bebê foi resgatada e levada para uma instituição de proteção à infância.
O que a polícia já sabe
- O casal tentou comprar a criança no Amazonas.
- José “Sabão” teria intermediado a negociação.
- A mãe confessou que vendeu a filha por causa de dívidas.
- Luiz e Wesley se entregaram em Ilhabela (SP).
- Ambos aguardam audiência de custódia em Caraguatatuba.
Ocorrência foi registrada no Norte e Sudeste
O caso começou no Amazonas, mas teve desdobramentos em São Paulo. A investigação envolve autoridades dos dois estados.
A Justiça amazonense determinou a prisão preventiva após novas provas surgirem no inquérito.
Mais informações devem ser divulgadas após a audiência desta sexta-feira.