Amazonas – Patrulhamento tático e estratégico em combate à criminalidade, suplementando o policiamento desenvolvido pelas Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms) nos bairros, é a missão do 1º Batalhão de Força Tática da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).
A unidade vem batendo recordes na apreensão de armas e drogas na capital amazonense. Até meados de agosto, foram 1,3 toneladas de entorpecentes interceptados com grupos criminosos em Manaus.
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A Força Tática age em ocorrências de alto risco, apreensões de armas de fogo, entorpecentes e no combate ao crime organizado. O batalhão também apoia outros órgãos do Sistema de Segurança Pública, como nos casos de cumprimento de mandados de prisão, operações policiais na região metropolitana e agora na operação Hórus da Secretaria de Segurança Pública e Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos municípios fronteiriços.
O batalhão de Força Tática foi reativado em 2008, após a primeira experiência de criação em 2002. Ao todo, 120 policiais militares integram essa tropa, cujo time é formado e treinado fora do Amazonas, em estados como Amapá, Goiás, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal.
“A Força Tática deu lugar à extinta Força Especial Comunitária (FEC) e retornou com suas atividades no ano de 2008, perfazendo um total de 13 anos servindo e protegendo à sociedade amazonense”.
Major Victor Melo, comandante FT
Preparação da Força Tática
Para preparar o policial, são realizados cursos e treinamentos de diferentes direcionamentos e duração. Um destes é o Curso de Força Tática (CFT), que tem duração de 50 dias.
Já o Estágio Boina Preta (EBP), outro treinamento que capacita o militar que opera na Força Tática, tem a duração de 21 dias. Em ambos, o policial recebe instruções práticas e teóricas que são realizadas no próprio batalhão ou em outras unidades da PM.
No batalhão há ainda oficiais que possuem treinamentos aplicados por outras unidades especializadas da polícia do estado. Um exemplo disto são os policiais militares capacitados com cursos do Batalhão de Choque, das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) e da Companhia de Operações Especiais (COE).