Os corpos das manauaras Julia Renata Garcia Rafael de 26 anos, e Cláudia Cristina Pinto Menezes de 35, continuam aguardando liberação no IML após elas terem sido mortas em SP.
As investigações da polícia já apontam para possíveis motivações do crime. Uma das hipóteses é de que as amigas foram atraídas para uma emboscada.
As jovens estavam desaparecidas desde o dia 3 deste mês e foram encontradas à beira do Rodoanel Mário Covas, na região de Itapecerica da Serra, na semana passada.
A mãe de Júlia, Elizabeth Maia, lamentou a espera. “É um sofrimento muito grande. Jamais imaginei passar por isso um dia. Os corpos continuam no IML e nós ainda estamos aguardando. Tudo que eu queria agora era levar minha filha para ser enterrada em Manaus, perto da nossa família”, disse.
A mãe de Júlia não entrou em detalhes a respeito do andamento das investigações, mas informou que espera que os culpados sejam responsabilizados. “Esse crime não pode ficar impune”, completou.
Manauaras mortas em SP foram atraídas para festa em comunidade
Segundo o delegado do caso, há suspeita de participação do crime organizado no assassinato das jovens. A polícia informou ainda que as vítimas teriam sido atraídas para uma festa na comunidade Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo.
A imprensa paulista ainda publicou que uma amiga de Júlia contou à polícia que houve insistência dos organizadores do evento para que as duas jovens fossem até o bar Paraíso na Laje.
O dono do estabelecimento identificado como Gledson Ferreira de Lima prestará um novo depoimento nos próximos dias. Foi ele quem chamou um carro de aplicativo para levar Julia de um flat, no centro de SP, até a festa.
A Polícia Civil de São Paulo informou que não poderia repassar novas informações para que as investigações não fossem comprometidas. Até o momento nenhum suspeito foi preso.