Após a morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, vulgo ‘Faustão’, que era apontado como segundo na hierarquia do grupo milicianos liderado pelo tio, Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que atua na zona Oeste do Rio de Janeiro, a inteligência da Polícia Civil descobriu que paramilitares do bando planejavam um atentado contra o governador Cláudio Castro e sua família.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro reforçou que a Segurança de Cláudio Castro e de toda sua família está sendo garantida. Ainda segundo o governo, o plano de ataque segue sendo rigorosamente investigado para que os autores sejam identificados e respondam judicialmente.
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A descoberta aconteceu depois da prisão de pessoas envolvidas em um ataque incendiário que se espalhou por diversos bairros da zona Oeste carioca na última segunda-feira (23). Na ocasião, minutos após a confirmação da morte do miliciano ‘Faustão’, criminosos incendiaram 35 transportes coletivos de serviços municipais, intermunicipais e fretamento.
O governador chegou a parabenizar a operação policial que terminou na morte de “Faustão” e confirmou, em entrevista coletiva, que as forças de segurança estão focadas nas prisões de três dos principais chefões do crime organizado fluminense.
Além do próprio Zinho, Castro também confirmou buscas para capturar Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, liderança do Comando Vermelho que saiu pela porta da frente de uma unidade penitenciária em 2021 e Danilo Dias Lima, o Tandera, miliciano que disputa com Zinho o domínio de comunidades na zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense.
Além de ações estaduais, o governador também busca apoio federal para asfixiar os grupos criminosos no Rio de Janeiro.