A Polícia Federal prendeu, em ação conjunta com a Receita Federal e a Força Aérea Brasileira, sete passageiros que transportavam cocaína e metanfetamina em bagagens e nos corpos, além de uma passageira com passaporte falso, entre os dias 16 e 19/2, no Aeroporto Internacional de São Paulo.
Na última sexta-feira (16/2), um brasileiro tentou embarcar para a França, levando cápsulas com cocaína dentro do aparelho digestivo e nos solados de dois tênis. Na ocasião, o indivíduo foi identificado pelos policiais federais e conduzido a um hospital público, onde expeliu a droga. O volume total do entorpecente apreendido com o homem somou quase dois quilos.
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Ainda na sexta, cerca de 12 kg de cocaína foram apreendidos com uma brasileira, que possuía bilhetes de viagem para a Suíça e Inglaterra. A droga foi encontrada em fundos falsos forjados em sua mala. Já com um homem, nacional da Nigéria, que ingressou no país beneficiado pela Lei do Refúgio, os policiais federais encontraram sob suas vestes, numa espécie de bermuda para ciclista, pacotes com 3 kg de cocaína.
Já na manhã do sábado (17/2), servidores da Receita Federal apreenderam 30 kg de metanfetamina com dois homens, nacionais do México, que desembarcaram de voo no aeroporto de São Paulo. Os suspeitos foram conduzidos à delegacia da Polícia Federal, ocasião em que foram presos.
Em outras duas ações realizadas no domingo (18/2), oficiais da Força Aérea Brasileira, que atuam no âmbito da GLO, apresentaram na delegacia da PF, uma brasileira que havia introduzido droga, na forma de cápsulas, nos orifícios corporais. Em outra atividade realizada no mesmo dia, policiais federais detiveram dois brasileiros que admitiram ter engolido cápsulas com cocaína. Os três indivíduos, em razão do risco de morte, foram conduzidos ao hospital público. Todos tinham como destino final de sua viagem a França.
Por fim, na madrugada desta segunda-feira (19/2), uma mulher tentou realizar os procedimentos migratórios com a finalidade de embarcar em voo para Portugal, apresentando passaporte falso.
Na ocasião ela foi detida por policiais federais e poderá responder pelos crimes de falsificação, uso de documento falso e, ainda, desobediência, em razão de não ter acatado as determinações que lhe foram dadas pela autoridade policial.
Os suspeitos serão apresentados à Justiça Federal.