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Vídeos mostram congolês sendo espancado até a morte no Rio de Janeiro

por policia24hAM
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Vídeos de uma câmera de segurança mostram o momento em que o congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi morto a pauladas no dia 24 de janeiro, em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. Os assassinos utilizaram um pedaço de madeira para bater na vítima.

No primeiro vídeo é possível ver o começo da briga que inicia com uma discussão entre Moïse e uma rapaz de camisa listrada verde que segura um pedaço de pau. A vítima pega uma cadeira e depois uma vassoura para se defender, ele começa a mexer em um freezer do quiosque, depois solta os objetos e tira sua camisa. Dois homens, um de moletom e outro de camisa amarela, chegam e partem para cima do congolês. Enquanto a vítima está no chão sendo imobilizada por um dos assassinos, outro homem desfere vários golpes com um pau. No término dessa gravação o homem ainda está com vida.

Já no segundo vídeo, um homem aplica um golpe conhecido como chave de pernas na vítima que fica imobilizada, outro homem usando a camisa de um time bate várias vezes com o pedaço de pau. O congolês já desacordado tem os braços amarrados por uma corda. Após o ato cruel, pessoas tentam reanimar a vítima várias vezes.

Na última gravação é possível ver quatro pessoas tentando ainda reanimar Moïse, que já está morto .

A causa

Segundo a família, a vítima recebia valores diários e o dono do local não teria feito o pagamento referente ao valor de dois dias. Ele foi brutalmente espancado por cinco homens com pedaços de madeira, depois, foi encontrado amarrado, perto de uma escada, sem vida.

Após o crime, o corpo de Moisés foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte foi traumatismo do tórax com contusão pulmonar. As imagens do exame revelam lesões concentradas nas costas e o tórax aberto, com os órgãos dentro.

A Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, está analisando imagens das câmeras de segurança para tentar esclarecer o crime. Pelo menos oito pessoas já foram ouvidas. Ninguém foi preso até agora.

A vítima estava refugiada no Brasil desde janeiro de 2014. Parentes realizaram um protesto de forma pacífica no último sábado (29), em frente ao quiosque onde aconteceu o homicídio.

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