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A cheia no Amazonas já afeta mais de 133 mil famílias e já deixou 40 municípios em situação de emergência. O número de atingidos passa de 534 mil pessoas em todo o estado.
De acordo com um dado recente, divulgado pelo Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, a Defesa Civil segue em alerta e monitoramento constante.
Municípios em situação de emergência
Dos 62 municípios do Amazonas:
- 40 estão em situação de emergência;
- 18 em estado de alerta;
- 4 seguem em normalidade.
As nove calhas dos rios do estado continuam subindo. Os picos da cheia devem ocorrer entre março e julho.
Mais de 580 toneladas de ajuda humanitária
O Governo do Estado já enviou:
- 580 toneladas de cestas básicas;
- 2.450 caixas d’água de 500 litros;
- 57 mil copos de água potável da Cosama;
- 10 kits purificadores do programa Água Boa;
- 1 Estação de Tratamento Móvel (Etam).
As cidades atendidas incluem Humaitá, Manicoré, Apuí, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Borba, Anamã, Amaturá, entre outras.
Alunos afetados continuam com aulas remotas
Segundo a Secretaria de Educação, 444 alunos foram impactados pela cheia em quatro cidades:
- Anamã
- Itacoatiara
- Novo Aripuanã
- Uarini
Mesmo com os alagamentos, os estudantes seguem o cronograma do programa “Aula em Casa”.
Defesa Civil monitora situação dos rios
O Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil acompanha os níveis dos rios diariamente. A previsão é de que o volume continue subindo nas próximas semanas.
As autoridades pedem que moradores em áreas de risco fiquem atentos aos alertas e orientações da Defesa Civil.
Ajuda pode ser ampliada
Com o avanço da cheia, o governo avalia ampliar a ajuda humanitária. A prioridade é garantir alimentação, água potável e abrigo para as famílias afetadas.
Moradores que precisarem de apoio devem procurar as prefeituras locais ou acionar a Defesa Civil pelo número 199.