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Teófilo Otoni (MG) – Um sinal de Wi-Fi vindo de um bar próximo à Penitenciária de Teófilo Otoni chamou a atenção da Polícia Penal e levou a Polícia Civil a abrir uma investigação. A conexão, com senha simples e alcance de até 400 metros, estava ativa dentro das celas.
Segundo a polícia, o alerta surgiu após agentes identificarem o sinal de internet dentro do presídio. A senha era apenas uma sequência de 1 a 9, o que facilitava o acesso por qualquer pessoa nas proximidades.
Repetidor potente levava sinal até o pavilhão do filho do dono
O delegado Artur Viveira explicou que o Wi-Fi vinha de um bar a cerca de 200 metros da penitenciária. Uma análise técnica feita com o provedor de internet confirmou a origem do sinal, resultando em mandados de busca e apreensão.
Na casa do dono do bar, nada foi encontrado. Já no estabelecimento, a polícia localizou um repetidor de longo alcance, capaz de atravessar quarteirões e chegar ao interior do presídio.
“Causou estranheza que o sinal chegava com força justamente ao pavilhão onde o filho dele cumpre pena”, disse o delegado. Apesar disso, ele destacou que não há ilegalidade em possuir Wi-Fi, mas o uso do equipamento em área tão próxima levanta suspeitas.
Investigação segue para apurar possível facilitação
O dono do bar alegou que contratou o serviço para facilitar vendas e pagamentos via Pix. No entanto, o uso de um equipamento tão potente próximo à penitenciária será apurado com mais profundidade.
A polícia ainda não confirmou se havia intenção de facilitar o uso de celulares por detentos, mas investiga a possível relação entre o repetidor e o filho do comerciante, que está preso no local.
Polícia Civil de Minas Gerais acompanha o caso de perto e não descarta novas diligências nos próximos dias.
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