O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), foi flagrado mais uma vez curtindo o Carnaval em uma ilha paradisíaca do Caribe enquanto alegava estar em um “retiro espiritual”. Em 2024, Almeida foi visto na ilha de Sint Maarten, e neste ano o destino foi Saint Barthélemy (St. Barth), um dos locais mais exclusivos do Caribe, frequentado por celebridades milionárias como Dua Lipa, Leonardo DiCaprio e Drake.
Viagem de luxo e contradições
O site Laranjeiras.News divulgou, com exclusividade, vídeos que mostram o prefeito e a primeira-dama, Izabelle Fontenelle, desfrutando de dias de luxo em St. Barth. A ilha é conhecida por suas lojas de grifes, restaurantes sofisticados e por ter o euro como moeda oficial, tornando o custo de vida extremamente alto.
A viagem aconteceu durante o afastamento de David Almeida de suas funções, período em que a Prefeitura de Manaus ficou sob o comando do vice-presidente da Câmara Municipal, Jander Lobato (PSD). Oficialmente, o prefeito havia informado que se ausentaria para participar de um retiro espiritual.
Ausência do prefeito e caos em Manaus
Enquanto o prefeito curtia as praias paradisíacas de St. Barth, Manaus enfrentava fortes chuvas, causando alagamentos e transtornos à população. O período carnavalesco registrou diversas ocorrências relacionadas a infraestrutura precária, trânsito congestionado e problemas na drenagem da cidade, aumentando as críticas à gestão municipal.
Além disso, a justificativa de Almeida para sua ausência levanta questionamentos sobre transparência e compromisso com a cidade. O prefeito, que se declara evangélico, pode ter optado por não divulgar seu verdadeiro destino para evitar repercussões entre seu eleitorado conservador.
Transparência e responsabilidade na gestão pública
A repetição do padrão de viagens internacionais de luxo durante o Carnaval, sob a alegação de um retiro religioso, gera desconfiança na população. A falta de clareza sobre os motivos da viagem e os custos envolvidos reforça a necessidade de fiscalização e cobrança por parte da sociedade e dos órgãos competentes.
Com Manaus enfrentando desafios estruturais e a população exigindo respostas, a postura do prefeito reforça um debate maior sobre ética na gestão pública e o dever dos governantes de prestar contas à população.