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Filhote de onça que era pet no Amazonas é levado a santuário em GO

Golias, a onça-pintada resgatada no Amazonas, passará por reabilitação para possível retorno à natureza.
por policia24h
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Foto: Divulgação

O filhote de onça que era criado como pet por uma família no interior do Amazonas foi transferido para um santuário especializado em Goiás. Golias, como foi batizado, agora vive no Instituto NEX, em Corumbá de Goiás, referência nacional no cuidado com grandes felinos.

O animal, de apenas 10 meses, foi resgatado após ser mantido irregularmente como animal de estimação em Santo Antônio de Içá. A decisão de levá-lo ao NEX foi tomada em conjunto pelo Ibama e o ICMBio.

Leia mais: Pet: onça Golias chega a Manaus após ser criada em casa no interior do Amazonas

Filhote de onça resgatado no Amazonas

Golias foi encontrado pela Defesa Civil do Amazonas em 4 de fevereiro. Após avaliação veterinária, foi considerado saudável e com comportamento dócil. Por falta de estrutura local, o animal chegou a ser devolvido à família.

Dois dias depois, as autoridades voltaram atrás. O filhote foi recolhido novamente e levado para um abrigo provisório em Santo Antônio de Içá. Em seguida, foi transferido para Manaus e, posteriormente, para o Distrito Federal, até chegar ao santuário em Goiás.

Nova casa em santuário especializado

No Instituto NEX, Golias terá a chance de desenvolver seus instintos naturais. O local abriga cerca de 20 onças-pintadas e possui 24 anos de experiência no manejo desses animais.

Vamos fazer com que o Golias entenda que ele é uma onça e não um pet”, afirmou Danda Gianni, coordenadora de projetos do NEX, em entrevista à TV Anhanguera.

O espaço destinado ao filhote tem cerca de 150 m², o equivalente a uma casa de três quartos. Lá, ele poderá se adaptar à vida selvagem com segurança e acompanhamento técnico.

Reabilitação e possível retorno à natureza

Segundo Julio Montanha, chefe do Cetas, o processo de reabilitação será longo e complexo. A equipe terá até dois anos para avaliar se Golias poderá ser solto na natureza.

“Aqui, ele poderá desenvolver comportamentos mais naturais”, explicou Montanha. A expectativa é que o filhote consiga se afastar dos hábitos adquiridos durante o tempo em que viveu como pet.

Casos como o de Golias não são isolados. A criação de animais silvestres como bichos de estimação é crime ambiental e pode colocar em risco tanto os humanos quanto os próprios animais.

Para saber mais sobre o trabalho do Instituto NEX, acesse o site oficial: www.institutonex.org.br.

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