Na manhã desta quinta-feira (16), a cidade de Manaus, novamente foi tomada por uma imensa nuvem de fumaça. O fenômeno é resultado das queimadas e vem se agravando pela seca histórica que assola o Amazonas.
No início do mês, Manaus já havia experimentado os efeitos nocivos da fumaça, cuja origem, segundo o Ibama, estava associada a queimadas na Região Metropolitana da capital. O estado do Amazonas, por sua vez, registrou o pior índice de incêndios para o mês de outubro dos últimos 25 anos
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A crise ambiental manauara é intensificada pela histórica seca do Rio Negro, que atingiu um nível de 12 metros, o menor registro em 121 anos de medição. As águas até voltaram a subir, mas o rio vive um processo de “repiquete” e já desceu 21 centímetros em um semana.
Esse fenômeno impactou comunidades rurais, provocou o fechamento de balneários e alterou drasticamente o cenário do Encontro das Águas, um dos principais pontos turísticos da cidade.
Segundo o aplicativo Selva, desenvolvido por pesquisadores da UEA, que avalia a qualidade do ar na divisa entre as zonas Sul e Leste, a poluição do ar chegou a 268, quando o aceitável é até 60. Ainda de acordo com o app, durante a 0 demadrugada, a poluição do ar na cidade chegou em 271.
