A Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e, Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (Ifam) suspenderam as aulas presenciais nesta quarta-feira (16) por causa da greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Manaus.
As duas instituições informaram que a paralisação do transporte público afeta diretamente o deslocamento dos estudantes e professores. Por isso, decidiram migrar as atividades para o formato remoto.
Na terça-feira (15), as aulas dos turnos da tarde e noite já haviam sido canceladas. Horas depois, as universidades anunciaram a retomada das aulas de forma online.
UEA e UFAM suspendem aulas presenciais por causa da greve de ônibus
Segundo nota divulgada pela UEA, a suspensão das aulas presenciais é uma medida temporária. A universidade reforçou que está acompanhando a situação e novas atualizações serão divulgadas em seus canais oficiais.
Já a UFAM destacou que a decisão visa garantir a segurança e o acesso igualitário dos estudantes às atividades acadêmicas. A reitoria também orientou que os professores mantenham as aulas por meio das plataformas digitais da instituição.
Greve de ônibus afeta rotina de milhares em Manaus
A paralisação dos rodoviários começou na manhã de terça-feira (15) e pegou a população de surpresa. A categoria reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
De acordo com o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), mais de 400 mil pessoas dependem do transporte público diariamente em Manaus.
Com a greve, muitos trabalhadores e estudantes enfrentaram dificuldades para chegar aos seus compromissos. A situação causou congestionamentos, atrasos e aglomerações em pontos de ônibus.
Veja o que muda com a suspensão das aulas presenciais
Com a decisão das universidades, os alunos devem ficar atentos às orientações das coordenações de curso. Veja os principais pontos:
- Aulas presenciais suspensas até novo comunicado;
- Atividades remotas mantidas via plataformas digitais;
- Comunicados oficiais serão feitos pelos sites e redes sociais da UEA e UFAM;
- Calendário acadêmico poderá ser ajustado, caso a greve se estenda.
O Sindicato dos Rodoviários e as empresas de transporte ainda não chegaram a um acordo. A Prefeitura de Manaus informou que tenta intermediar as negociações para evitar mais prejuízos à população.
Greves anteriores já impactaram o ensino superior em Manaus
Não é a primeira vez que paralisações do transporte público afetam as aulas nas universidades. Em 2019, uma greve semelhante também forçou a suspensão das atividades presenciais na capital amazonense.
Na época, a UFAM e a UEA adotaram o mesmo modelo remoto para evitar prejuízos aos estudantes. A medida foi considerada eficaz para manter o cronograma acadêmico em andamento.
Enquanto isso, alunos e professores aguardam uma solução para a greve e o retorno das atividades presenciais.