O governador Wilson vistoriou, nesta quinta-feira (07/10), as obras da segunda fase do complexo viário Anel Sul, trecho que vai do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo 4 (Cindacta 4) até a ponte do Tarumã, na zona oeste de Manaus. As obras dessa segunda fase, iniciadas em junho deste ano, vão duplicar 5,4 quilômetros da via.
Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e da Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), mesmo com a incidência das chuvas foi possível avançar nos serviços de terraplenagem e drenagem nas imediações da Cachoeira Alta.
“Nós dependemos muito da questão das chuvas. Esse ano nós estamos tendo uma situação atípica. Vez por outra tem um dia que chove e cada dia de chuva são dois, três dias que a gente perde de obra aqui, mas nós estamos trabalhando para que essa obra possa ser entregue até o final deste ano, para desafogar o trânsito nessa área de Manaus, que acaba sendo muito complicado no período da manhã e também da tarde, na hora rush”, disse o governador.
Na primeira fase, já foram finalizados os serviços em 3,3 quilômetros da avenida do Turismo. Também foi concluído o viaduto Lydia da Eira Corrêa, com 230 mil metros quadrados, situado no entroncamento das avenidas do Tarumã, Torquato Tapajós e Arquiteto José Henriques. Ao todo, 61% dos trabalhos, somando as fases um e dois, já foram executados.
O complexo viário Anel Sul irá desafogar o fluxo de veículos na avenida Torquato Tapajós, atendendo à atual demanda de tráfego de veículos da zona norte da cidade, proporcionando um novo caminho com destino ao Centro da capital através da avenida Tarumã. A obra trará economia de tempo e combustível aos usuários. Além disso, o Anel Sul interligará o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes às rodovias AM-010 e BR-174.
“Ela é fundamental para o Distrito Industrial, ela é fundamental para as pessoas que moram nessa região. Tenho conversado muito com algumas comunidades aqui do Tarumã, com alguns pequenos produtores da agricultura familiar que estão muito entusiasmados e veem um horizonte de perspectivas muito boas porque isso garante o escoamento da produção e também é um direito fundamental do cidadão de ir e vir, um desenvolvimento social”, ressaltou Wilson Lima.
Desapropriação – No Anel Sul, já foram executadas 80% das desapropriações e os outros 20% devem ser concluídos até março de 2022. Os proprietários são devidamente indenizados pelo Governo do Estado. Das desapropriações já executadas, 107 imóveis foram demolidos para continuidade das obras de duplicação da via.
Anel Leste – O Governo do Estado também trabalha na construção do Anel Viário Leste que, junto com o Anel Sul, formarão a maior obra de mobilidade urbana de Manaus. Esses dois complexos, um total de 27 quilômetros – vão interligar o Distrito Industrial e o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, e tirar de circulação de outras vias da cidade as carretas que saem do Polo Industrial de Manaus (PIM). O Anel Leste contempla 18,3 quilômetros de extensão