Cada dia, um novo decreto. A pandemia do Covid-19 tem feito o Governo decidir a melhor forma de enfrentar um vírus invisível a olho nu, mas muito perigoso. E no ato mais recente, a decisão foi a de decretar Estado de Calamidade Pública em todo Amazonas.
A decisão do governador Wilson Lima é reflexo das medidas tomadas nos últimos dias. A maioria delas atingiu o comércio, mas foram incentivadas pela preocupação com a saúde pública.
Junto com o decreto foi anunciado uma ajuda as pessoas mais carentes. Serão 50 mil famílias que irão receber R$ 200 durante três meses.
Os empregadores também foram lembrados pelo Governo. Os micro e pequenos empresários terão R$ 40 milhões disponíveis para socorro financeiro por meio da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam). Segundo Wilson, o dinheiro vai servir para ajudar no capital de giro.
Foi proposto a Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam) a criação de um Fundo de Combate a Doenças. A ideia é que a doação possa ser feita por Pessoa Física ou Jurídica. O dinheiro será usado para ajudar na compra de cestas básicas a famílias em dificuldades financeiras.
Comércio
O novo Decreto do Governo do Amazonas prevê o fechamento de todos os estabelecimentos não essenciais, por 15 dias. Somente farmácia, drogarias, padarias e supermercados poderão ficar abertos.
As clínicas, consultórios médicos e veterinários também deverão ficar fechados, com exceção em casos de urgência e emergência.
Além dessas medidas, todas as repartições governamentais irão trabalhar home office para evitar o contágio.
Busca pela cura
Wilson Lima anunciou também que o Amazonas vai começar a testar a Cloroquina no combate ao Covid-19. De acordo com o Governo do Estado, a pesquisa já começa amanhã nos pacientes internados no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz. O medicamento já usado no tratamento da malária.
“Vamos avaliar a eficácia da Cloroquina em associação com outros medicamentos na tentativa de combater o Covid-19”, disse o secretario de Saúde do Estado, Rodrigo Tobias.