O repórter cinematográfico Mikael Fox, da TV Globo, foi trazido às pressas de Tóquio, onde se preparava para a transmissão dos Jogos Olímpicos, de volta ao Brasil , onde acabou demitido após ser acusado de assédio por duas produtoras. As informações são do colunista do portal R7, jornalista Flávio Ricco.
Segundo o jornalista, o assédio relatado pelas funcionárias aconteceu durante a quarentena a que estão submetidos todos os profissionais assim que desembarcam no Japão. Houve uma “festinha” no quarto de hotel de um dos integrantes da equipe de transmissão e no meio da confraternização o cinegrafista teria se excedido.
Leia mais: Jornalista e cinegrafista da Globo são assaltados no RJ
As produtoras entraram em contato com a chefia do canal no Brasil e reclamaram da postura do colega, que tinha mais de 14 anos de casa. Segundo o jornalista, trazer Mikael imediatamente de volta ao Brasil, demitindo-o logo após sua chegada, foi um estratégia para abafar o caso.
A Globo emitiu a seguinte nota sobre o caso:
“Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa. Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes”.
