Ver resumo
- Professora foi condenada por estupro de aluno de 13 anos.
- Abusos ocorreram por cerca de um ano em escola pública.
- Troca de mensagens íntimas e viagens foram usadas como prova.
- Palavra-chave “professora condenada por estupro” aparece no caso.
Rio Grande do Sul (RG) – Uma professora de 35 anos foi condenada a 14 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável contra um aluno de 13 anos. O caso aconteceu em uma escola pública da rede municipal. A sentença também determina a perda do cargo público da ré, que atuava como auxiliar de educação especial.
De acordo com o Ministério Público, os abusos aconteceram de forma contínua por cerca de um ano. A relação foi descoberta após denúncias feitas à direção da escola, que recebeu relatos de que os dois teriam sido vistos se beijando dentro da instituição.
Troca de mensagens e viagens sem autorização
Segundo a investigação, a professora mantinha um relacionamento extraconjugal com o adolescente, que era seu aluno. O MP apontou que os dois trocavam mensagens íntimas, usadas como prova no processo. Eles também teriam viajado juntos sem o conhecimento da família do menor.
A mãe do garoto foi alertada pela escola. Depois, o irmão da vítima encontrou mensagens no celular que confirmavam o envolvimento. Em depoimento, o adolescente afirmou que “se sentia forçado” a manter o relacionamento e que sofria ameaças emocionais da professora.
Ré nega crime e diz que relação foi consensual
Em sua defesa, a mulher alegou que o envolvimento só começou após seu afastamento da escola, em 2024, quando o adolescente já teria 14 anos. Ela declarou que a relação foi consensual e que ocorreu apenas uma vez. “Sempre tentei impor limites”, disse em depoimento.
“Minha postura acolhedora como educadora pode ter sido mal interpretada”, afirmou a ré durante o julgamento.
O adolescente também relatou que a professora chegou a dizer que estava grávida, o que teria sido usado como forma de manipulação emocional.
Condenação e possibilidade de recurso
A decisão é de primeira instância, e a professora poderá recorrer em liberdade. No entanto, a Justiça determinou que ela perca o cargo público que ocupava na rede municipal.
O caso segue sob acompanhamento do Ministério Público e do Conselho Tutelar. A identidade da vítima é preservada conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
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