Elziro Tavares Jataí, de 37 anos, foi preso na sexta-feira (17/03), na avenida Sete de Maio, no bairro Santa Etelvina, zona Norte de Manaus, por envolvimento em crimes de estelionato por meio de financiamentos residenciais, consórcios, além da venda de carros roubados. Ele estava junto com outro homem em um veículo com restrição de roubo.
De acordo com a Polícia, o carro, um VW Gol de cor branca e placas QEU-0647 estava com restrição de roubo desde que o locatário havia sido morto em Monte Alegre, no interior do Pará. A partir dessa informação a locadora fez procura pelo veículo, que foi inserido no Sistema Nacional de Veículos Roubados e passou a ser procurado.
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“Nós descobrimos que este veículo tinha sido transportado para Manaus e que estaria rodando aqui na capital. A partir daí começamos a procurá-lo, quando foi encontrado no Santa Etelvina. Dentro estavam o Giliard e o Elviro, que já tinha oferecido o carro em redes sociais para três pessoas que tinham feito o pagamento, mas não receberam o veículo”, disse o delegado Rodrigo Barreto, titular da DERFV.
O delegado disse ainda que Elziro já tinha mandado de prisão em aberto a pedido da Delegacia Especializada de Proteção ao Consumidor (DECON) e 21 Boletins de Ocorrência (BOs) por estelionato.
“Elviro já estava envolvido em diversos golpes de financiamento de residências, consórcios e venda de carros roubados, em Manaus. A prisão preventiva dele foi solicitada pela DECOM”, informou.
Ainda conforme o delegado, o outro homem, que supostamente teria comprado o carro em um posto de gasolina, também foi preso e liberado em seguida, após pagar fiança.
“O Giliard não tinha passagem pela polícia e foi liberado após pagar fiança. Entretanto, Elviro já foi para um presídio após passar por audiência de custódia. Ele já responde na Vara Cível por esses crimes de estelionato. À Polícia ele informou que usava uma empresa em nome dele para vender casas financiadas e consórcios de veículos, porém sem nenhum valor legal,” disse.
O suspeito foi encaminhado a uma Unidade Prisional do Estado onde permanecerá à disposição da Justiça.
Paulo Paixão/Polícia
