Uma operação conjunta do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), e da Polícia Civil, por meio da 76ª DP (Niterói), com o apoio da Corregedoria e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), busca cumprir seis mandados , na manhã desta quinta-feira (23/11), contra um grupo investigado por prática de pirâmide financeira em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), além da Polícia Civil. O grupo investigado é suspeito da prática de estelionato através de supostos investimentos em renda variável por meio da promessa de lucros fixos mensais de até 16% do capital aplicado.
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De acordo com o MPRJ, o GAECO denunciou 15 pessoas pelos crimes de organização criminosa armada, estelionatos, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro.
Além de Niterói, os mandados, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa, estão sendo cumpridos também no Rio de Janeiro.
Um dos investigados, identificado como André Felipe de Oliveira Silva, está preso desde maio deste ano por porte ilegal de arma, após ser flagrado com um arsenal dentro do carro, em um hospital particular, em Icaraí, bairro nobre do municípios fluminense. Ele possui 11 anotações criminais por estelionato.
Outras três pessoas foram presas nesta quinta-feira, até a publicação desta matéria: André Vitor de Oliveira Silva irmão e apontado como dono da empresa investigada junto com André Felipe; Giovanni Andrade da Costa Leste, policial civil responsável pela segurança dos irmãos; e Suellen Marques Mendonça, ex-mulher de André Felipe.
O nome da operação tem origem no latim, Pyramis, em alusão ao golpe da pirâmide financeira praticado pela organização criminosa.
As informações são do MPRJ e do jornal “O Dia” / Foto: Divulgação