Ver resumo
- Juliana Dias foi achada morta dentro de lixeira em Porto Alegre.
- Ela estava com mãos e pés amarrados, segundo a polícia.
- Investigação aponta feminicídio com ligação ao tráfico de drogas.
- Dois suspeitos foram presos e outros seguem sendo procurados.
Porto Alegre (RS) – O corpo de Juliana da Silva Dias, de 44 anos, foi encontrado dentro de uma lixeira com as mãos e os pés amarrados no bairro São João. Segundo a Polícia Civil, ela foi vítima de feminicídio cometido pelo companheiro, com participação de outro homem.
O crime aconteceu na noite de segunda-feira (8), quando funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estranharam a posição de uma lixeira na Rua 15 de Novembro e acionaram a polícia. Dentro dela, estava o corpo da vítima.
Feminicídio teria ligação com o tráfico de drogas
Inicialmente, a polícia suspeitava de execução ligada ao tráfico, pois Juliana teria uma dívida com traficantes. No entanto, a investigação apontou que o assassinato foi motivado por violência doméstica dentro de um contexto de tráfico.
“Temos um feminicídio dentro de um contexto de tráfico de drogas”, afirmou o delegado Mário Souza, diretor do Departamento de Homicídios.
Juliana foi agredida e possivelmente asfixiada por dois homens. Os suspeitos foram identificados e estão presos. A polícia ainda busca outros envolvidos. Nenhum nome foi divulgado.
Testemunha ouviu gritos e ajudou na prisão
Uma testemunha que mora perto do local contou ter ouvido os gritos de socorro da mulher. Ele saiu do local e, ao voltar, Juliana já não estava mais. Apenas um dos suspeitos permanecia por ali.
“Com esse depoimento, a gente efetuou a prisão ali mesmo, no viaduto, e iniciamos a busca pelo outro, que foi encontrado no entorno”, disse o delegado Eric Dutra.
Imagens de câmeras de segurança mostraram dois homens transportando a lixeira com o corpo. Um empurrava o contêiner, enquanto o outro o acompanhava de bicicleta.
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