A Polícia Civil cumpriu nessa quinta-feira, dia 5, o mandado de busca e apreensão na casa do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, no município de Iranduba. O que foi encontrado lá assusta: duas escopetas, quatro pistolas, dois revólveres e quatro granadas de efeito moral.
Além desse arsenal, a polícia apreendeu quatro veículos e prendeu cinco pessoas, entre elas quatro Policiais Militares que alegaram estar prestando serviço ao presidente do Sindicato dos Rodoviários.
“Quando nós chegamos para fazer a busca fomos recebidos por um segurança. Inicialmente revistamos os veículos e as pessoas que estavam na casas e depois a parte interna do imóvel. Das quatro pessoas no local, três se identificaram como policiais militares”, explicou o delegado Geraldo Elói.
Segundo o delegado, foram encontrados revólveres, pistolas e uma espingarda calibre 12 além de munições. A quinta pessoa detida, que também era PM, foi pego no momento em que chegava a casa de Givancir.
“Quando já estávamos saindo chegou esse outro carro. O motorista se identificou como PM. Ao fazermos a revista no carro encontramos mais um revólver, uma pistola, uma espingarda calibre 12, as quatro granadas e munição”, contou Elói.
Diante da investigação de homicídio e da tentativa de homicídio, todos na casa receberam voz de prisão. Segundo o delegado, entre as armas apreendidas uma estava com a numeração suprimida e outras era de calibre não permitido.
Segundo o delegado, os policiais militares presos alegaram estar com todo aquele arsenal para proteger a casas de Givancir Oliveira que, segundo eles, estaria sob ameaça de depredação. Todos os PMs, segundo Geraldo Elói, confirmaram terem sido contratados pelo Presidente do Sindicato dos Rodoviários, o que pela legislação da Polícia Militar é ilegal.
PMs não podem prestar serviço de segurança privada, ainda mais utilizando armamento da corporação, como foi confirmado pela Polícia Civil.
Givancir Oliveira está preso desde a última segunda-feira, dia 2. Ele vai ficar detido temporariamente por 30 dias na carceragem do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus.