Os moradores e comerciantes da primeira etapa do bairro Alvorada, na zona Centro-Oeste de Manaus, foram vítimas de três assaltos no fim de semana. Aconteceu um crime por dia, na sexta-feira, sábado e domingo.
Câmeras de segurança registraram as três ações criminosas. Os moradores dizem que os crimes ocorrem a qualquer hora do dia, em ruas movimentadas ou não.
Os suspeitos são violentos e quase sempre estão armados. Quem sofre com tudo isso são os trabalhadores e moradores do bairro.
Um crime por dia no fim de semana
O Assalto mais recente foi na manhã de domingo (10) em uma loja de venda de açaí, que fica na rua Lóris Cordovil.
O vídeo mostra o criminoso de camisa preta entrando no estabelecimento comercial. Ele vai até o balcão e faz um pedido, fingindo ser um cliente.
Em questão de segundos, ele observa a movimentação e se aproxima da funcionária. O bandido empunha uma faca e anuncia o assalto. Em seguida, foge levando o dinheiro do caixa.
Outro assalto foi registrado na tarde de sábado (09). Uma mulher que chegava na rua 15 foi alvo de um criminoso, que estava em um carro Honda Fit prata sem retrovisor.
As imagens mostram o suspeito trafegando lentamente na via, em busca de uma vítima. Ele avista a mulher, aproxima o veículo e pede a bolsa.
Antes de fugir, o criminoso ainda obriga a vítima a levantar a blusa, na tentativa de encontrar algum objeto escondido.
Na madrugada de sexta-feira (08), a vítima do assalto foi um homem rua 6 do bairro.
O jovem está esperando a rota para ir ao trabalho, quando é surpreendido por dois assaltantes em uma moto. Os bandidos agem rápido e fugem levando o celular da vítima.
Crimes registrados por câmeras, mas sem boletins de ocorrência
A Polícia Civil, por meio do 10⁰ Distrito Integrado de Polícia (DIP), informou que as vítimas não registraram nenhum boletim de ocorrência. A Polícia afirma que só pode iniciar as investigações após esses registros.
Até o momento nenhum dos suspeitos foi identificado. As vítimas, infelizmente, continuam no prejuízo. Aldo Andrade, comerciante que mora há 30 anos no bairro, disse que os assaltos aumentaram junto ao número de comércios.
“Abriram muitas lojas por aqui com o passar dos anos, aí a rotatividade de dinheiro aumentou e os ladrões passaram a vir mais pra essa área. A gente que tem comércio fica refém, trabalhando atrás de grades e pedindo a Deus pra não ser assaltado, mesmo assim é praticamente inevitável.” Contou Aldo, que trabalha em uma banca de peixes.
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