O Tribunal do Júri começa a julga nessa terça-feira, dia 28, o assassinato da empresária Jerusa Nakamine, morta pelo marido Ivan Rodrigues das Chagas em abril de 2018.
Apesar de ser réu confesso, o acusado chegou a dissimular a morte da esposa. Na época ele disse aos familiares e até para a polícia que havia encontrado Jerusa morta, vítima de suicídio.
Mas a versão foi rapidamente desmentida pela polícia e pela perícia de local de crime. Jerusa foi morta dentro da casa dela, no conjunto Campos Elíseos, no bairro de Planalto, zona centro-oeste de Manaus.
“Nós queremos que ele pegue pena máxima”, defendeu um dos irmãos de Jerusa, Péricles Nakamine.
Os irmãos, o pai e amigos de Jerusa foram ao Fórum Enoch Reis com camisas com a foto de Jerusa e um pedido de justiça.
“Já esperamos muito tempo e está na hora da justiça ser feita”, cobrou o pai de Jerusa, Augostinho Nakamine, que mesmo de cadeira de rodas vai acompanhar o Júri.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Amazonas, a imprensa não foi autorizada a acompanhar o julgamento. A decisão foi da juíza Eline Paixão, que vai presidir a sessão.
Segundo a assessoria, cinco jurados de defesa e cinco de acusação serão ouvidos, além da perita do Instituto de Criminalista Gisele Barreto Moreira, que esteve no local do crime.
“O Ivan é réu confesso. O que vou tentar é provar que algumas teses postas estão equivocadas e tentar diminuir a pena”, disse Maurílio Filho, advogado se defesa do acusado.
O julgamento tem previsão de durar dois dias mas a juíza já avisou que se puder, conclui tudo nessa segunda-feira.
“Vamos fazer de tudo pra que ele pegue pena máxima”, defendeu o advogado Anhelo Aufiero, assistente do promotor de justiça José Augusto Taveira.