No primeiro semestre de 2020, o Departamento de Investigação sobre Narcóticos tirou das ruas mais de 3 toneladas de drogas. Todo esse material foi apreendido em operações realizadas pela Polícia Civil.
“Fizemos a apreensão de quase 3 toneladas em operações fluviais e urbanas, mas a maior parte das apreensões foi nas fluviais, pois 90% da droga que entra em Manaus passa pelos rios”, disse o delegado Paulo Mavignier.
No mês de janeiro, foram apreendidos 757 quilos de maconha tipo skunk e 44 quilos de cocaína; em fevereiro, foram 47 quilos de maconha; em março, 785 quilos de maconha e 56 quilos de cocaína; em abril, 982 quilos de maconha e 158 quilos de cocaína; em maio, foram 93 quilos de maconha; e, nos 15 primeiros dias de junho, foram 240 quilos de maconha, totalizando 3,162 toneladas.
Japurá, Marãa e Tefé foram alvos de grandes apreensões nos últimos meses. “As principais rotas de entrada de drogas no estado são os rios Japurá, Içá e Solimões. Todos fazem fronteira com a Colômbia”, disse o delegado Mavignier.
Além das drogas, as ações resultaram nas prisões de 35 pessoas e indiciamento de outras 40, e na apreensão de 15 armas de fogo, 118 munições, granadas, oito veículos, uma embarcação e mais de R$ 8 mil em espécie.
De acordo com A PC, o entorpecente mais apreendido na região é a maconha tipo skunk. É uma supermaconha e tem valor elevado no mercado do Amazonas, quase 400% mais cara que a maconha paraguaia, que comumente é apreendida no Sudeste.
Denúncias podem ser feitas por meio do número 181, o disque-denúncia da SSP-AM.
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