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Justiça solta Givancir Oliveira após 3 meses preso por suspeita de homicídio

por policia24h
Publicado: Última atualização em
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Após três meses preso por suspeita de ter assassinado uma pessoa e tentado matar outra no município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus, o ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, foi solto nessa segunda-feira, dia 8. A liberdade não significa inocência dos crimes, mas apenas que o juiz entendeu que diante do atual estágio do inquérito, ele pode responder ao crime sem a necessidade do cárcere.

Contudo, Givancir não pode se aproximar das pessoas envolvidas no inquérito e nem se ausentar de Manaus e Iranduba sem comunicar a Justiça. E, nesse período em que ficará solto enquanto aguardo o julgamento, o sindicalista será obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica.

Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) o processo foi colocado em segredo de justiça a pedido da defesa do sindicalista. Mas a assessoria de imprensa do órgão enviou o trecho da decisão do juiz da comarca de Iranduba, com os motivos da soltura dele: “considerando a alteração processual promovida pelo pacote anticrime, em revisão nonagesimal obrigatória, juiz revoga preventiva de oficio por falta de fatos concretos quanto a necessidade da prisão”.

O crime

Givancir Oliveira é suspeito de ter assassinado o jovem Bruno Freitas, de 23 anos, e tentado matar a travesti Tchelsy Freitas, prima de Bruno, no dia 29 de fevereiro, num ramal de Iranduba.

Givancir Oliveira, foi solto nessa segunda-feira, dia 8
Casa de Givancir em Iranduba – Arquivo/Polícia24h

Tchelsy trabalhou na casa do sindicalista e no dia do crime foi ao local cobrar salários atrasados. Givancir não teria gostado da pressão que vinha sofrendo pela cobrança da dívida.

O que o sindicalista não imaginava era que Thelsy sobreviveria. Ela contou detalhes do crime e depois que o caso começou a ser investigado, até um grupo de policiais militares foram presos na casa do sindicalista com um arsenal.

Covid

Antes dessa soltura, os advogadas do sindicalista tentaram solta-lo sob a justificativa de que Givancir era grupo de risco para a Covid-19. Inclusive o pedido, que tramita na Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, teve decisão nessa segunda-feira em favor do sindicalista.

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