Rio de Janeiro – Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), prenderam quatro traficantes, em diferentes hospitais da capital fluminense depois que uma explosão em uma casa que funcionava como “laboratório” de lança-perfume caseiro, droga conhecida popularmente como loló. A especializada continua a varredura para identificar outras pessoas que estariam no local e, até o momento, há dez suspeitos localizados.
A explosão do laboratório ocorreu ontem, no final da tarde, em um prédio de dois andares em Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Logo após a explosão, vídeos circularam pelas redes sociais. A reportagem é da jornalista Bruna Fantti, do jornal carioca “O Dia”.
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Em um deles, uma testemunha diz que os traficantes “saíram correndo, pegando fogo”. O loló é um entorpecente à base de éter e clorofórmio, elementos altamente inflamáveis.
Após o acidente, a polícia passou a fazer buscas em hospitais e encontrou os queimados, quatro dos quais os agentes conseguiram comprovar, através de um trabalho de inteligência, que participavam da fabricação da droga.
Dos quatro presos, um deles é uma mulher, chamada Laila Regina de Lima Alvarenga, já havia sido presa pela mesma equipe da DRE em um outro laboratório da organização criminosa. Os presos devem ser indiciados por tráfico de drogas e por provocar um incêndio.
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