Por Isabela Bastos – Especial para o P24h
É grave o estado de saúde do menino Gustavo Santos, de apenas 12 anos, baleado na cabeça durante a execução de um pistoleiro de uma facção criminosa, na noite desta terça-feira, dia 12, no bairro Compensa, zona oeste de Manaus. Gustavo foi uma das duas vítimas de bala perdida. O outro homem, atingido acidentalmente no pé foi liberado ontem mesmo.
Gustavo estava dentro da igreja com a família quando os tiros começaram. O alvo era um homem identificado como “Kevinho”. Na noite do crime, ele foi comer um churrasco em frente a igreja onde acontecia um culto. Na hora da saída dos fiéis, os tiros foram disparados.
De acordo com testemunhas, ao ouvir os disparos vários membros da igreja voltaram correndo para dentro do templo. Gustavo foi um dos que tentou se esconder no local, mas não conseguiu e foi baleado na cabeça.
O menino foi socorrido e levado para o SPA Joventina Dias, mas precisou ser transferido para o Hospital e Pronto Socorro Joãozinho, na zona leste, devido a gravidade do ferimento. Ele segue internado, entre a vida e a morte.
Nas redes sociais, conhecidos do menino expressaram toda a indignação pelo acontecido com o garoto. Todos pedem orações pela vida de Gustavo.
Zona de guerra
Não é de hoje que o bairro da compensa virou palco de uma guerra sangrenta que tem feito vítimas inocentes. Na última semana, seis pessoas morreram e oito ficaram feridas em diversos tiroteios ligados a disputa entre Comando Vermelho e Família do Norte.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros investiga todos esses casos, porém, não confirmou a ligação deles com a guerra entre facções.
Erramos
Na reportagem publicada sobre o homicídio na noite dessa terça-feira, na Compensa, dissemos que o homem morto era Daniel Lins conhecido como “Costelinha”, pistoleiro do FDN que passou para o CV e vinha sendo jurado de morte. Contudo a verdadeira pessoa morta foi posteriormente identificado pela polícia como “Kevinho” e não “Costelinha”.
Kevinho também é membro de facção criminosa e pistoleiro. No entanto, a polícia não informou a que facção criminosa pertence. O crime continua sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Por esse erro, pedimos desculpas a nossos leitores.
